O SIPE reuniu com o Ministério da Educação no dia 20 de Março. O MEC apresentou o alargamento dos Quadros de Zona Pedagógica passando de 23 para 7 QZP's. As razões apresentadas são a diminuição do n.º de alunos desde o pré-escolar até ao 3.º ciclo. Sob a ameaça da mobilidade docente, o MEC quer impor aos docentes possíveis percursos de trabalho a 200km de distância!
ORA, a mobilidade docente não é uma consequência direta da redução do número de alunos nas nossas escolas até porque esta redução foi compensada pelo elevado número de aposentações. A possível MOBILIDADE DOCENTE é uma consequência direta das medidas tomadas por este governo entre as quais destacamos:
O despacho de organização do ano letivo; A reforma curricular; os Mega agrupamentos.
Concluindo, os docentes que estão neste momento sem componente letiva, não são uma consequência social nem demográfica mas sim fruto das opções políticas tomadas por este governo que decidiu extinguir a disciplina de EVT, o estudo acompanhado, a formação cívica e, simultaneamente aumentou de forma substancial a componente letiva através da publicação do despacho de organização do ano letivo. O SIPE não consentirá que o MEC dispense nenhum docente!
O SIPE não consentirá que a escola pública seja destruída arrastando consigo a degradação das famílias através do desemprego.
AS POLÍTICAS SÃO PARA AS PESSOAS!